terça-feira, 31 de março de 2015

Município de Igreja Nova possui grande potencial para cultura do arroz

O município de Igreja Nova possui grande potencial com cadeia completa para auxiliar bastante o produtor de arroz da região. A informação foi dada durante evento ocorrido na segunda-feira (30) em que agricultores do Arranjo Produtivo Local (APL) Rizicultura no Baixo São Francisco, localizado naquele município, e técnicos de diversos órgãos estaduais e federais discutiram a cultura do arroz em Alagoas.

Além do município onde foi realizado o evento, houve a presença de produtores das cidades de Piaçabuçu, Penedo e Porto Real do Colégio.

O evento foi organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), em parceria com o APL Rizicultura. Na ocasião, houve um debate aberto sobre as principais dificuldades, demandas e pontos fortes da plantação do arroz no Baixo São Francisco. As possíveis soluções e incentivos para melhorar o modelo em uso pelos produtores rurais também entraram na discussão.

Raimundo Barreto, um dos palestrantes do encontro e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou que a região possui grande potencial e Igreja Nova representa com destaque a área. Para ele, o município tem uma cadeia completa e que potencializa o desenvolvimento da região.

“Em Igreja Nova existe assistência técnica, empresas de insumos, consumo, produção e industrialização, é um local privilegiado em relação ao arroz, completando todo um ciclo. O clima e o solo também são extremamente adequados para o arroz aqui, ou seja, os fatores naturais são aliados dos produtores”, justificou Barreto.

Em um dos momentos, foi apresentada a unidade de beneficiamento de arroz de Igreja Nova, que integra o grupo Santana. O funcionamento da empresa e dados importantes sobre a produção da fábrica e a relação com os rizicultores fortaleceram mais ainda o debate. Desde novembro, a indústria comprou mais de três mil toneladas desde novembro, totalizando a produção de quase 63 mil sacos de arroz.

Depois da aprovação do Código Florestal, em 2012, todos os donos de propriedade em zona agrária devem fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Pensando nessa necessidade, uma das pautas do encontro foi voltada à orientação dos agricultores para a adesão ao sistema, já que existe um limite para que eles se cadastrem.

A diretora de APLs da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), Alexsandra Barreto, ratificou a importância da assistência técnica como um importante caminho para o avanço no Baixo São Francisco.

“Um compromisso nosso é fornecer todo apoio aos produtores da forma que for necessária. Vamos trabalhar no auxílio aos rizicultores para dar a estrutura correta para produção”, enfatiza.

Para o secretário de Agricultura, Aquicultura e Pesca, Álvaro Vasconcelos, a região é muito privilegiada, pois é possível plantar durante todo o ano. “As condições vividas em toda região do Baixo São Francisco criam a situação ideal para os plantadores de arroz, já que as adversidades naturais são muito pequenas quando comparadas a outros locais do país e do mundo”, afirma.
 
por Agência Alagoas

quinta-feira, 26 de março de 2015

PERÍMETRO DE IRRIGAÇÃO PROPRIÁ - SE

ÓRGÃO RESPONSÁVEL
Ministério da Integração Nacional
EXECUTOR:
Codevasf
UNIDADE FEDERATIVA:
SE
PREVISTO 2011-2014:
R$5.200.000,00
PREVISTO APÓS 2014:
R$30.080.000,00
ESTÁGIO:
Em obras
DATA DE REFERÊNCIA
31 de Outubro de 2014
Fonte: Ministério do Planejamento.

sábado, 21 de março de 2015

Safra de Arroz em Sergipe supera expectativa de produtores

Os primeiros resultados da colheita de verão da rizicultura nos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, em Sergipe, já animam os agricultores dos perímetros: de acordo com a previsão inicial da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), deverão ser colhidas 21 mil toneladas de arroz na safra atual, que se encerra até o final de março.
A produção de alimentos nos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano deve gerar um valor bruto de produção de R$ 25 milhões referentes a uma safra prevista de 30 mil toneladas. O arroz representa cerca de 70% dessa produção e é responsável pela manutenção de 8.000 postos de trabalho diretos e indiretos na região. O arroz produzido em Sergipe é comercializado no mercado local e regional, chegando aos estados de Alagoas, Pernambuco e Bahia.

A produtividade média da safra de verão do arroz nos perímetros irrigados deve chegar a 8,5 toneladas por hectare no perímetro Betume, que concentra a maior parte da produção de arroz. De acordo com o gerente regional de Irrigação, Ricardo Martins, houve aumento de 20% na área plantada da rizicultura em relação à safra de verão do ano passado. Hoje, a rizicultura se expande por uma área de 3.300 hectares irrigáveis nos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume.
"Alcançamos esses resultados graças às ações de operação e manutenção e a retomada de assistência técnica. Temos que destacar também o empenho dos produtores, com a utilização de mão-de-obra familiar e o manuseio correto das tecnologias disponíveis no campo, além da articulação através dos Distritos de Irrigação", afirma Ricardo Martins.

Os investimentos do programa federal Mais Irrigação também contribuíram para o sucesso da rizicultura nos perímetros do Baixo São Francisco sergipano. "Entregamos máquinas novas para os produtores, finalizamos a reabilitação da rede de drenagem, e estamos executando a reabilitação de canais de irrigação, 51 conjuntos de eletrobombas e a pavimentação de corredores de escoamento. Tudo isso é feito pensando em proporcionar melhores condições para os irrigantes", explica o superintendente regional Said Schoucair.
Os recursos destinados à reabilitação dos perímetros do Baixo São Francisco sergipano são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o Mais Irrigação é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional. A rizicultura nos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume Francisco também conta com apoio do Governo de Sergipe, que realiza anualmente a distribuição de sementes selecionadas e finalizou, em 2014, a construção da rodovia SE-42, objetivando facilitar o escoamento da produção de arroz na região.

Fonte: Jornal do Dia